Desde o século passado se observou uma demanda social em prol da redução da morbidade e da mortalidade associadas à utilização dos medicamentos. Logo, este fato se tornou expressivo no contexto mais amplo da Saúde. O aumento da expectativa de vida, a diversidade do arsenal terapêutico e o maior acesso da população às tecnologias em saúde conferiram ao medicamento protagonismo na relação saúde-doença.
Entretanto, sabe-se que as questões vinculadas à não observância do Uso Racional de Medicamentos, à indicação inadequada, às faltas de efetividade e de segurança farmacoterapêutica podem comprometer decididamente a excelência dos resultados sobre a saúde das pessoas.
Ao se considerar estes aspectos, o aperfeiçoamento de profissionais habilitados para atuar no âmbito da Farmacoterapia, associado à atividade clínica, representa o grande desafio para o Novo Farmacêutico que precisa entender a abordagem complexa e completa que o indivíduo/usuário/doente/paciente necessita para a obtenção do êxito na farmacoterapia utilizada.